Qual princípio kantiano? Verifique isto – Qual o princípio kantiano
A ética kantiana é a ética do dever, autocoerção da razão, que concilia dever e liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogância e o amor próprio, e é tido como princípio supremo de toda a moralidade. KANT, Immanuel.Liberdade para todos os membros da sociedade; dependência de todos e de cada um a uma legislação comum; igualdade, como cidadãos, perante a lei.
Kant diz serem a liberdade e a autonomia da vontade os princípios necessários à moralidade. Defende, também, que precisamente a moralidade deva ser entendida como prova da existência destes princípios, que se caracterizam por seu caráter apriorístico.
A ética kantiana afirma que o que deve guiar as ações do homem é a razão, ela deve ser universal independentemente da cultura que o indivíduo insere-se. Antes de realizar qualquer ato, devemos nos perguntar “isso fará o bem do coletivo”. Se sim, é uma atitude ética, se não, é antiético.
Qual foi a conclusão de Kant
A filosofia teórica de Kant conclui pela impossibilidade de o intelecto produzir conhecimento por si mesmo. A experiência é a origem do conhecimento e o entendimento possui o papel de organizador das informações da sensibilidade.Segundo Kant, a moralidade é a única condição capaz de fazer com que um ser racional seja um fim em si, porque só mediante ela é possível ser um membro legislador no reino dos fins, isto é, autolegislador.Segundo Kant a moral é advinda do senso comum, estando entrelaçado este conceito diretamente com o arbítrio e a lei universal da liberdade. A moral deve ser entendida como gênero, sendo a ética e o direito espécies, de maneira que o direito deve estar em conformidade com os ditames da moral.
“A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.”
Quais são os deveres de Kant
Para kant, o dever é a única motivação possível para uma ação moralmente correta. Nenhuma outra motivação (a busca de benefícios, de recompensa, de felicidade, de agradar a Deus, etc.) serve para guiar o comportamento.Immanuel Kant (1724-1804) foi um filósofo alemão, fundador da “Filosofia Crítica” – sistema que procurou determinar os limites da razão humana. Sua obra é considerada a pedra angular da filosofia moderna.Sapere aude
É onde propôs a famosa frase “Sapere aude!” (lema latino que pode ser traduzido como “Atreva-se a conhecer!”), salientando a importância do pensamento autônomo. Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785): e scrito em que estabelece as bases de sua perspectiva ética.
Deste modo, a ética de Kant apresenta-se fundamentada na ideia do dever. A ética que se baseia no dever é chamada de ética deontológica. Deontologia deriva do grego deon, que significa "dever". Deontologia seria a "ciência do dever".
A filosofia prática kantiana apresenta, primeiramente, a preocupação com a busca, o desenvolvimento e a fixação de uma proposição prática fundamental, a saber, uma lei prática, a qual possa se apresentar enquanto um princípio prático universal a ser seguido; há, no momento da fundamentação da moralidade, a preocupação …
A filosofia moral kantiana foi responsável por inaugurar uma nova visão a respeito do fundamentador moral e da própria moral em si. Contrária a qualquer ideal empírico, a moral em Kant se fundamenta por inteiro em nossa razão pura, desprovida de qualquer influência sensível.
Como surgiu a ética kantiana
Boa vontade e dever
Combinando suas obras, Kant construiu a base para uma lei ética pelo conceito do dever. Kant começou sua teoria ética argumentando que a única virtude que pode ser incondicionalmente boa é a boa vontade.“O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele.” “Podemos julgar o coração de um homem pela forma como ele trata os animais.” “Não somos ricos pelo que temos, e sim pelo que não precisamos ter.”A Lei Moral, segundo Immanuel Kant, é uma lei que manda agir de acordo com o que a vontade quer que se torne uma lei válida para todos. Em outras palavras, Kant diz que cada indivíduo, portador de uma boa vontade, saberia escolher, dentre suas regras particulares, aquela que pudesse valer para todos os demais.