Como aconteceu o acidente com a Chapecoense? Verifique isto – O que aconteceu com o time Chapecoense
O acidente com o avião da Chapecoense completou cinco anos no último fim de semana. A aeronave que levava atletas, dirigentes do clube e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana caiu, na Colômbia, em 28 de novembro de 2016. No total, 71 pessoas morreram.O empresário venezuelano Ricardo Albacete, dono do avião que caiu com o time de futebol da Chapecoense em 2016, culpou uma controladora de voo do aeroporto de Rionegro, na Colômbia, pelo desastre que matou 71 pessoas em novembro daquele ano.
No avião da companhia aérea boliviana LaMia, faleceram 19 jogadores da Chapecoense, 14 integrantes da comissão técnica, nove dirigentes, sete membros da tripulação. Morreram também 20 profissionais de imprensa e dois convidados. Milagrosamente, os atletas Alan Ruschel, Jakson Follmann e Hélio Zampier Neto sobreviveram.
As investigações apontaram que a aeronave da LaMia — que saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Medellín, na Colômbia — decolou sem a quantidade mínima de combustível exigida. Também havia falhas no plano de voo e inexistia seguro para voar em território colombiano.
Onde estavam sentados os sobreviventes da chape
Eles estavam sentados usando cintos de segurança de quatro pontas.Os sobreviventes foram o goleiro Jakson Follmann, o zagueiro Neto, o lateral-esquerdo Alan Ruschel, a comissária de bordo Ximena Suárez, o técnico de aviação Erwin Tumiri e o narrador Rafael Henzel, que trabalhava na Rádio Oeste Capital, de Chapecó.Aeronave da delegação da Chapecoense, com jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas, decolou com 77 passageiros, sendo nove membros da tripulação; 71 pessoas morreram no acidente, que teve seis sobreviventes.
"Aparentemente, o avião caiu de maneira abrupta, perdendo a sustentação e girando em relação ao solo. Essa rotação seria como a de um ventilador de teto. Se fosse isso que ocorreu, o avião teria caído e, ao tocar no solo, sofrido uma desaceleração brusca, ocasionando a morte das pessoas a bordo.
Quantas pessoas estavam no avião da Chapecoense
Erwin Tumiri foi um dos seis sobreviventes da queda do avião da Chapecoense que comoveu o mundo do esporte em 2016. Ao todo, 71 pessoas morreram no acidente que levava a delegação da Chape para a disputa do jogo de ida da final da Copa Sul-Americana daquele ano, na Colômbia.ELENCO DA CHAPECOENSE NA SUL-AMERICANA DE 2016
Goleiros: Danilo, Follmann, Nivaldo. Zagueiros: Rafael Lima, Neto, Marcelo, Demerson, Filipe Machado.Segundo o jogador, ele só conseguiu sobreviver à tragédia porque foi chamado para sentar na parte da frente do avião — o que surpreende, uma vez que os comissários Erwin Tumiri e Ximena Suárez, que sobreviveram, estavam na parte traseira, que sofreu bem menos danos.
Em entrevista ao Fantástico neste domingo (18/12), o goleiro da Chapecoense Jackson Follman contou como ficou sabendo que parte de sua perna teve de ser amputada após o acidente com o avião da LaMia.
As investigações apontaram que a aeronave da LaMia — que saiu de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Medellín, na Colômbia — decolou sem a quantidade mínima de combustível exigida. Também havia falhas no plano de voo e inexistia seguro para voar em território colombiano.
Quatro dias depois do desastre que matou 71 pessoas, já se sabe que pelo menos quatro dos seis sobreviventes estavam na parte traseira do avião.
Quais ferimentos Marília teve
“Foram traumatismos intensos, em consequência de uma alta energia, o choque ocorrido. As lesões, em todos os cinco corpos foram graves na cabeça, tórax e pernas.”Além do seu corpo se movimentar e bater em tudo o que está à frente, o mesmo ocorre com seus órgãos. Há uma desaceleração muito intensa e esses órgãos acabam colidindo com a parede abdominal ou, no caso do cérebro, com o crânio, que é o tipo [de lesão] mais comum”, explica o especialista.O empresário venezuelano é dono da companhia aérea LaMia, que decretou falência em 2017. A declaração aconteceu durante uma sessão da CPI que que acompanha a situação das vítimas e familiares do acidente, em Brasília. – Infelizmente a tripulação não insistiu com o controle aéreo e não declarou emergência de antemão.